Ciclista soteropolitano interage pouco com outros meios



Dados preliminares da pesquisa intitulada Perfil do Ciclista Brasileiro apontam que, de dez cidades brasileiras analisadas, Salvador é a oitava no quesito integração de ciclistas com outros meios de transporte (com 11,3%). Brasília é a líder do ranking (51,7%), seguida de Niterói (41,7%) e Rio de Janeiro (34,5%).
Coordenador da pesquisa na capital baiana, Daniel Bagdeve, da Associação Bike Anjo, afirma que a estimativa é alarmante. Isso porque a cidade é "relativamente grande" e o número de estacionamentos (bicicletários e paraciclos) é insuficiente para a cidade.
Segundo ele, inicialmente as pessoas conseguem pedalar  de 5 km a 10 km por dia,  quantidade considerada baixa para completar um roteiro. Por isso, as pessoas poderiam complementar a rota com o transporte público, por exemplo.
"Sair de casa pedalando até uma estação de ônibus como a Lapa, por exemplo, e ter um local seguro para estacionar a bike para seguir o trajeto de ônibus poderia ser uma solução para muitas pessoas. Isso estimularia mais gente a usar a bicicleta", defende.


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